
O projeto ATUA surge em parceria com a Associação Cultural Teatro ao Minuto e dinamiza-se em sala de aula. Através do Teatro do Oprimido, ou Teatro Fórum, a sessão começa com uma breve cena teatral, onde se representa um oprimido e um opressor, permitindo, posteriormente, um espaço de debate com os jovens. Após o debate, convidam-se um ou dois jovens a intervir e a mudar a narrativa.
O que é: Sessões que utilizam o Teatro do Oprimido como ferramenta de trabalho político, social, ético e estético, contribuindo para a transformação social.
Como: Através da sensibilização para um tema à escolha da turma - Violação, Cyberbullying, Violência no namoro, Homofobia e Racismo -, colocando em prática o escolhido, com um ‘oprimido’ e um ‘opressor’. O ‘curinga’ lança o debate com os alunos, para que se perceba o que está errado e o que pode ser mudado na situação. Um aluno troca de lugar com um dos atores e tem a oportunidade de alterar o rumo da história.
Objetivos Específicos: Destruir a barreira entre ator e espectador, promovendo o diálogo e permitindo ao espetador ser o ator, alterando a história; estabelecer contactos entre o ator e o público criando um debate alterando a história (‘curinga’); incentivar os jovens a desempenhar um papel ativo na sociedade; debater com os jovens os problemas comuns da geração; incentivar o respeito por si mesmo e pelo próximo; chegar a todos os jovens independentemente de raça, religião, orientação sexual classe social.
Público: Alunos do 3.º Ciclo e do Ensino Secundário de Escolas Públicas, Privadas e Profissionais.
Quando: A partir de outubro de 2025.
Competências a desenvolver nos jovens: Pensamento Crítico e Criativo | Relações Interpessoais | Desenvolvimento Pessoal e Autonomia | Consciência e Domínio do Corpo | Saúde e Bem-Estar | Consciência Cívica e Ética.
No ano letivo 2024/2025, o projeto impactou 1390 jovens pertencentes a 11 escolas do concelho de Cascais.
Com a implementação do ATUA, pretende-se contribuir para o cumprimento dos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS):
ODS 3 – Saúde de Qualidade
Meta 3.4: Promover a saúde mental e o bem-estar.
Ao abordar temas como violência no namoro, racismo e cyberbullying, o projeto promove a reflexão sobre situações opressivas que afetam o bem-estar dos jovens, incentivando atitudes de respeito, empatia e resolução não violenta de conflitos.
ODS 4 – Educação de Qualidade
Meta 4.7: Garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive por meio da educação para o desenvolvimento e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de género, promoção de uma cultura de paz, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.
Através do Teatro do Oprimido, o projeto oferece um espaço educativo transformador, onde os jovens aprendem sobre justiça social, Direitos Humanos e o seu papel na mudança de narrativas discriminatórias.
ODS 5 – Igualdade de Género
Meta 5.1: Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas.
Ao abordar temas como violência no namoro ou violação, o projeto atua diretamente na desconstrução de estereótipos de género e na promoção da igualdade, capacitando jovens para agir contra a desigualdade.
ODS 10 – Reduzir as Desigualdades
Meta 10.3: Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados.
ATUA promove a inclusão social e a equidade, desafiando preconceitos relacionados com raça, sexualidade ou condição social e criando espaços onde todos os jovens se sentem representados e valorizados.
ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes
Meta 16.1: Reduzir todas as formas de violência.
Meta 16.7: Garantir que a tomada de decisão, a todos os níveis, é responsável, inclusiva, participativa e representativa.
O projeto estimula uma cidadania ativa e participativa, promovendo a não violência e capacitando os jovens para intervirem criticamente nos conflitos do quotidiano, tornando-se agentes de transformação social.
Para mais informações: capacitar.cj@cm-cascais.pt